terça-feira, 15 de julho de 2014

Meditação em dias frios

Olá!

O tema do post de hoje também é mais subjetivo em relação aos demais. 

Estamos no inverno no hemisfério sul. Aqui em São Paulo, o frio não está tão rigoroso quanto o de outros anos, mas no cair da noite ele tem sido cruel e desafiador: afinal, como sair da cama e cobertor quentinhos e meditar?

A determinação volta novamente em pauta e esse é um momento que a testa bastante. Mas também algumas medidas podem ajudar bastante.

- Vista roupas quentes, desde que elas não afetem o relaxamento (jeans, esqueça!);

- Certifique-se de não tocar nenhuma parte do corpo diretamente no chão, especialmente se for piso frio. Almofadas, lençóis, toalhas, o que tiver vale;

- Se não tiver uma calça confortável o suficiente, faça de shorts (dê preferência ao conforto sempre) e use uma toalha ou manta para cobrir as pernas - em especial os joelhos, que é o local em que o calor se dissipa mais rápido;

- Eu senti bastante dificuldade em executar o Nadi Shodan Pranayama e abandonei, por ora, a técnica. Não tenho certeza se é o melhor a ser feito e demoro um pouco mais para entrar num estado de relaxamento bom para a meditação, mas é o que pude fazer para não deixar de meditar;

- Lembra do post sobre os gatos e a meditação? No frio, eles tem evitado sair da cama pra ir perto de mim, mas as poucas vezes que o fizeram, foi ótimo para aquecer!


E meditar sem sair da cama?

Há uma questão controversa em cima desse tema. Em princípio, você não teria que sair da cama e o problema com o frio estaria resolvido. Alguns locais indicam a possibilidade de se fazer isso e outros - que parecem mais sérios - dizem que essa é uma má ideia. Por experiência própria, concordo com a segunda opinião: meditar deitado só em última opção!

É possível meditar sentado na cama, desde que se consiga manter uma postura ereta, facilitando o relaxamento e a respiração profunda. Eu ainda não encontrei essa postura na cama, talvez pelo afundamento do colchão. Mas não deixa de ser uma possibilidade.

Até mais!

PS: Se a ideia de meditar deitado te atrai, você pode encontrar algumas dicas AQUI.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Músicas e sons

Olá!

Dessa vez venho falar sobre os sons e músicas que tenho ouvido durante minhas meditações. 

A primeiríssima coisa a se dizer sobre esse tema é: se você pode meditar ao ar livre, esqueça todo o conteúdo desse post. Não deve haver nada como o silêncio e os sons da natureza para o profundo relaxamento e uma boa meditação. Por outro lado, se você, como eu, vive na cidade grande, recheada de sons de automóveis (dos motores e dos rádios), de pessoas conversando, cachorros latindo, etc., acho que uma boa música ou sons relaxantes serão fundamentais.

Nos primeiros dias, utilizei um som de oceano com sons binaurais ao fundo. Sobre os sons binaurais, você pode consultar AQUI e AQUI. Sinceramente? Após os períodos de meditação com esse som, eu fiquei bastante tonto. Se foi falta de pesquisar melhor o assunto ou se o som binaural pode ter mesmo esse efeito sobre o corpo, uma vez que penetra diretamente no cérebro e influencia em suas ondas, ainda não sei. Mas foi o suficiente para eu deixar de lado e procurar outros tipos de som.

Até muito recentemente, eu passei a meditar com sons da floresta e de lareira (sim, a madeira queimando produz um som, bastante relaxante por sinal). Com isso, pude perceber que em cada meditação eu era transportado mentalmente a locais que vinham em pensamento, a ponto de me fazer esquecer que estava em meu quarto, numa casa da cidade de São Paulo. Estava no campo, em frente a uma fogueira, a uma lareira, próximo a um rio, enfim.

Já nos últimos dias resolvi meditar ouvindo música. Não sou grande fã de new age - que é bastante ouvido por pessoas que meditam - e a música clássica não é a mais adequada por conta de suas mudanças bruscas. É legal que a música tenha essa uniformidade, tenha uma melodia leve e que não te traga lembranças muito óbvias. 

(Isso me faz lembrar da adolescência, em que me submeti a uma sessão de regressão de vidas passadas e a música de fundo era a trilha sonora de Coração Valente. Até hoje, penso que minha regressão - situada na idade média e na Europa - esteja fortemente relacionada à música).

Bem, depois de muito pensar, acabei chegando a uma música de - pasmem - um jogo de vídeo game! A melodia bastante tranquila do jogo Child of Light (2014) me soou uma boa pedida, embora eu tivesse o receio de ter a lembrança imediata do jogo. Fiz o teste e não só a música não me fez lembrar do jogo como também me trouxe um novo tipo de experiência na meditação: ao invés de ser transportado a outros lugares, eu sou tomado por uma sensação de felicidade extrema. Você pode ouvir a música AQUI.

Como puderam notar, a música poderá influenciar diretamente nas suas sensações e estados de relaxamento e concentração. Não só durante a meditação, mas em todos os momentos da vida. Aqui procurei trazer o que tem me influenciado e as sensações a partir de cada som. Há muito sobre o tema a ser dito e eu certamente o retomarei.

Até a próxima!

segunda-feira, 16 de junho de 2014

A meditação e os gatos

Olá!

Hoje vou falar de um tema um pouco diferente que, apesar da relação com a meditação, não é nenhuma dica, mas sim uma experiência que venho tendo ao longo dessas primeiras semanas: a minha relação com os gatos durante o tempo de meditação.

Bem, pra começar, quero dizer que sou um amante inveterado dos gatos. Tanto que apareço abraçando gatos desde as minhas fotos da primeira infância. Admiro a beleza, a tranquilidade, a independência, o carinho, as brincadeiras, enfim, tudo o que a experiência de conviver com um gato pode proporcionar.

Hoje tenho 03 gatos (duas fêmeas e um macho) e as duas fêmeas são as mais apegadas. Apresento-lhes a Nyx e Patty (ela foi adotada já adulta e veio com o nome, mas nunca a chamei assim). Bem, podemos chamá-la de Preta e a Branca. :-)



                                                                Nyx - a Preta

                                                                   Patty - a Branca


Certo, eu amo os gatos e apresentei as gatas mais apegadas a mim, mas o que elas estão fazendo aqui?

Tenho me surpreendido, dia após dia, com a forma que elas se relacionam comigo durante a meditação. Nos primeiros dias, revezaram pra ver quem dormia no meu colo - afinal, pernas cruzadas de humanos é um dos dormitórios preferidos dos felinos. Foi maravilhoso sentir elas chegando ao meu colo, se aconchegando e dormindo. Some à paz da própria meditação a tranquilidade em ver uma gatinha dormindo em seu colo assim que abre os olhos e sinta o estado de leveza e paz no qual me encontrava. 

Detalhe: comecei a meditar em dias bem frios, então o calor delas ajudou até nisso.


Mas as coisas mudaram...

Uma das coisas mais marcantes numa relação com os gatos é que a própria relação muda a todo tempo. Isso significa que os primeiros dias de aconchego e tranquilidade foram seguidos por dias mais turbulentos, de barulho. Enquanto eu meditava, elas faziam de tudo para chamar minha atenção: miavam, corriam, pulavam, arranhavam a porta, etc. Eu me sentia sendo testado a cada nova meditação e se cheguei a me sentir incomodado nas primeiras vezes - a ponto até de me irritar -, fui me adaptando e aceitando tudo isso com maior tranquilidade. Elas não me testavam; só agiam como sempre agiram e isso em nada tinha a ver comigo e não cabia a mim querer controlar a situação. Era preciso me integrar ao que estava ocorrendo ao meu redor.

Mas assim também são os gatos. Pouco a pouco, elas tem se adaptado a esse novo momento de seu companheiro (eu) e respeitado um pouco mais. Ainda que estejam um pouco mais distantes, é sempre fascinante abrir os olhos e vê-las me olhando com carinho, como se estivessem velando minha meditação e estão felizes por eu ter encerrado.

Um post mais intimista, espero que gostem.

Até a próxima!

segunda-feira, 2 de junho de 2014

10 dias de meditação - Quais os ganhos?

Olá!

Ontem completei o décimo dia praticando a meditação, duas vezes ao dia, e estou aqui pra falar dos principais benefícios que pude perceber nesse tempo.


1. Qualidade do sono

O benefício que pude perceber logo de cara é a melhora na qualidade do sono.

Grande parte de distúrbios emocionais (stress, ansiedade, etc.) incidem diretamente sobre o sono. Uma vez que o sono é ruim, o dia também será, de modo que é fundamental termos boas noites, repousando decentemente.

"Ah, falar é fácil. Quero ver conseguir dormir com tantos pensamentos ruins e tanta ansiedade". Eu sei, eu sei. Mas é justamente aí que o exercício de meditar se torna fundamental: por meio dele, todas  essas questões que nos aflige diariamente tem seu fechamento - ou ao menos deixam de importunar tanto. 

A primeira impressão que eu tinha sobre a meditação era a de que é o exercício de não pensar em nada, limpar a sua mente. Bem, isso pode vir com o tempo, mas inicialmente a mente transborda e todos os pensamentos possíveis vem à mente enquanto tenta relaxar. A solução? Deixar com que fluam, tomem o seu caminho. Como o foco da meditação é a respiração, o relaxamento, a paz de espírito, todos os pensamentos que vem perdem importância em meio à sua concentração no que deve ser feito. Isso traz  toda uma nova luz sobre as coisas e logo se percebe que muitas elas são desnecessárias e facilmente descartáveis. Em resumo: meditar faz com que você passe a priorizar o que é, de fato, importante, e ter maior serenidade para resolvê-las.

Outra questão que ajuda na qualidade do sono é o estado de relaxamento em si. Eu faço minhas meditações imediatamente antes de dormir e, para isso, desligo todos os aparelhos eletrônicos e foco no relaxamento. Bem, a partir daí a equação é óbvia: 

             Corpo relaxado + aparelhos eletrônicos desligados = melhor sono


2. Maior serenidade para resolução de problemas

Aqui cabe algumas reflexões: quantos "grandes" problemas queremos resolução pra ontem? Quantas vezes nos ofendemos em demasia simplesmente por termos sidos contrariados? Opinião pessoal: acho que a falta de empatia (a verdadeira, não a que se vende para se ganhar simpatia) é um dos grandes males atuais.

Mas o que a empatia tem a ver com a meditação? Bem, até agora nada. Mas só o fato de se ter mais serenidade para resolver certas coisas faz com que a empatia venha naturalmente. Em meio a uma discussão, se se retruca sem sequer ouvir, o diálogo se quebra. E sem diálogo a empatia é impossível.

Com a meditação, tenho maior controle sobre mim mesmo, o que me permite ouvir mais em qualquer conversa. Não sei dizer se isso funcionaria com qualquer um, mas eu tenho percebido essa diferença.


3. Concentração

Bem, esse é bastante óbvio. Mas a melhoria na concentração não veio somente com a prática da meditação em si, e sim com a replicação do que faço durante os exercícios em ações do dia a dia. Por exemplo, se não consigo me concentrar em algo, respiro profundamente por uns instantes, deixo todos os pensamentos que tem me atrapalhado seguirem seu curso e então volto à atividade que requer minha atenção.


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Impossível quantificar os ganhos de cada um desses três pontos, mas é possível dizer que a melhoria é nítida e cada vez que a percebo me sinto melhor comigo mesmo. E esse é o maior benefício que eu poderia - e posso - ter!

Agora, um cálculo rápido: 2 meditações diárias de cerca de 15 minutos x 10 dias = 300 minutos. Ou seja, 5 horas de meditação me possibilitaram todos esses ganhos. E aí eu penso: "5 horas em um dia comum: será que eu as vejo passar?"

Até a próxima!

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Posições para uma boa meditação

Olá!

Espero que tenham gostado do que escrevi até aqui. A ideia é justamente demonstrar como é na prática para alguém que está iniciando e, desse modo, não estou muito apegado a qualquer rigidez ou disciplina exagerada. Imagino que se uma pessoa não está acostumada a algo, começar com tudo fará com que ela não sinta o prazer na atividade e perca a vontade de prosseguir. Esse é o espaço que escolhi não só para compartilhar as minhas experiências e ganhos com a meditação, mas também as dificuldades encontradas.

Decidi que esse terceiro post será dedicado à questão que tenho mais dificuldade até o momento: a postura. Não tenho problemas de coluna (ao menos não que eu saiba), mas acredito que não sento na postura que deveria. O sedentarismo também contribui para agravar a questão. Acredite: quem não está acostumado com a postura correta sofre – e muito! – em tentar permanecer imóvel na posição.


Mas afinal, qual a postura ideal?

A postura mais indicada no site do Templo Zu Lai é a de lótus, completa ou pela metade, pois ela ajuda na estabilização do corpo. Se for incômoda, a meio lótus também pode ser bastante eficaz. Caso ainda esteja desconfortável, pernas cruzadas ou sentar sobre os calcanhares ou os pés também pode. O importante em relação à posição é manter a coluna ereta e sem apoiar em nada de maneira com que fique o máximo confortável possível. Alguns lugares indicam, inclusive, que se tiver problema na coluna, poderá fazer a meditação deitado com os pés apoiados no chão, o que ajuda a manter a coluna reta. Utilize almofadas, travesseiros ou banquinhos de meditação (na faixa de R$100) para ajudar e, em tempos mais frios, mantenha o corpo aquecido com toalhas ou mantas sobre os joelhos.

Ombros, cabeça, braços e mãos devem manter-se relaxados e é indicado que você medite com um leve sorriso, auxiliando no processo meditativo e acalmando o espírito. É importante manter todas as partes do corpo o mais relaxadas possível para uma boa meditação. Mais detalhes vocês podem conferir no link do Templo.

  
           Imagens retiradas do site do Templo Zu Lai.


A teoria está dita, mas como é na prática?

Eu utilizo um travesseiro bastante alto até agora (provavelmente vou mudar isso nos próximos dias) e me sento de perna cruzada, com os dois pés debaixo das coxas  - meus gatos adoram, mas isso é tema para um outro post. A posição de lótus me incomoda depois de pouco tempo, mas espero alcançá-la em breve.

Em relação à coluna, tento manter a postura ereta e no início eu sempre consigo. Conforme o tempo passa e minha mente fica cada vez mais relaxada, percebo que meu tronco começa a arquear para frente, o que faz com que eu erga voluntariamente a coluna para me manter na postura correta. Me custa um pouco a concentração, mas evita que eu sinta dores com o tempo.

Em todas as meditações que fiz (sete, contando com a dessa manhã), mantive os olhos fechados. Li relatos de que algumas pessoas adormecem e ficar com os olhos semi abertos, fixados num determinado ponto evita com que o façam. Como minha mente está num turbilhão de pensamentos e lembranças - boas e ruins -, sequer cheguei a bocejar meditando.
Mantenho as mãos sobre os joelhos, viradas para cima e tocando a ponta dos indicadores com as dos polegares. Esse toque tem sido cada vez mais sutil e traz ótimas sensações durante o processo.

Antes, se eu tentasse ficar na postura correta por 5 minutos, ficava bastante incomodado, ao ponto de às vezes sentir dor. Em sete meditações, não senti nenhuma. Talvez seja porque antes é que eu não sentava direito, não é?

Até a próxima!

segunda-feira, 26 de maio de 2014

A primeira vez

Olá!

No post anterior falei um pouco sobre os benefícios e motivações para iniciar a meditação. Quando tive bem claro na minha cabeça que cumpria os dois "requisitos" iniciais - motivo e determinação -, fui para minha primeira vez.

Decidi que farei duas meditações por dia - uma pela manhã e uma à noite - e que irei respeitar os meus limites. Priorizei mergulhar profundamente no relaxamento e na auto-descoberta, e nesse mergulho optei por ir até o momento em que meus "pulmões" aguentam. Como todo processo, com o tempo a resistência e o mergulho serão cada vez maiores e mais profundos.

A partir de algumas leituras, encontrei a técnica de respiração Nadi Shodan Pranayama, indicada para "desestressar a mente, liberar a tensão acumulada e a fadiga", além de outros benefícios que pode conferir aqui. Em determinado momento, farei um post específico sobre essa e outras técnicas que ajudarão na concentração e relaxamento, conforme eu também for aprendendo. hehe

Lições aprendidas

Só isso não foi suficiente e logo na primeira vez eu percebi algo muitíssimo importante: NUNCA medite de calça jeans! Por mais que respire bem, que mantenha a posição correta e esteja centrado na meditação, o tecido incomoda e mantém suas pernas em constante tensão. Claro que isso eu não percebi na primeira vez, mas sim na comparação com as vezes seguintes, em que usei uma roupa mais leve.

Outra lição aprendida: é muito importante desligar os aparelhos eletrônicos. A gente nem percebe, mas muitos deles, mesmo em standby, emitem algum som que interfere na qualidade de sua meditação. Se morar no campo ou na praia, o ar livre poderá ser a melhor pedida. Para quem, como eu, vive em grandes centros urbanos, o local mais silencioso possível da sua casa pode ser o suficiente.

Tempo

Por ironia (ou efeito cômico), a primeira vez foi rápida. Eu estava afoito e manter-se numa mesma posição por um bom tempo não é fácil. Além disso, a noção de tempo que temos no dia a dia - esse tempo que voa sem que sequer tenhamos notado sua passagem - não se aplica ao tempo de meditação. O que isso significa? Significa que se, para mim, passaram-se quase 40 minutos, na realidade foram somente 12. À essa altura eu já havia aberto os olhos, me alongado e levantado, de modo que não faria sentido voltar a sentar. Mas ficou um belo ensinamento, logo de cara: concentrado, aproveitando cada instante da experiência, ela pode ensinar e te engrandecer muito mais, em muito menos tempo. 

E pra vocês que estão lendo e querem começar, fica o seguinte: avalie o que você faz em 15 minutos no seu dia. Com a meditação, você triplica esse tempo em uma experiência realmente edificante.

Até a próxima!

domingo, 25 de maio de 2014

O início

Sejam bem-vindos(as)!

Esse blog tem a intenção de relatar minhas experiências e ganhos com a meditação e apresentá-la para um público como eu: pessoas que sempre admiraram e tem vontade de meditar, mas não tem nenhum conhecimento e querem começar. Hoje é o meu terceiro dia nessa jornada e quero relatar o máximo possível a evolução que venho alcançando, além de dar dicas de como e por onde começar. Como um bom iniciante, também vou adorar receber dicas e me desenvolver a cada dia.

Esse post inicial vai falar justamente...do início.


O motivo

Bem, em qualquer site sobre o tema você verá que não há - ou não deveria haver - um motivo específico para começar a meditar e que os benefícios são inumeráveis. Pelo senso comum, o que se percebe é que a meditação é uma técnica que ajudará a aliviar o stress, as tensões e angústias do dia a dia. Ao menos é o que o meu olhar leigo diz. 

Pessoalmente, o motivo de ter decidido de vez a fazer meditação é uma necessidade - motivada pela angústia - de auto-descoberta e de acalmar o espírito.

(Não sou uma pessoa religiosa e me refiro ao espírito como um plano de dentro de nós mesmos que precisa estar em paz para que levemos a vida com mais leveza, sabedoria e felicidade.)

Diminuir a ansiedade, melhorar a concentração, a qualidade do sono, a saúde, enfim, qualquer pessoa pode começar a meditar por qualquer motivo. E o melhor: pode ser feito em casa, sem nenhum custo, mas com muita disciplina.


Por onde começar?

O primeiro passo acredito que seja a determinação. O ato de assumir um compromisso e ter disciplina é fundamental para que a jornada seja bem conduzida.

Em próximos posts falarei de técnicas de respiração, de lugares adequados, do tempo de cada meditação e periodicidade. Antes,é necessário chamar muito a atenção para isso: você deve começar com total determinação; é ter total certeza - e disciplina -  de que irá dedicar um tempo de todos os seus dias para meditar e que o horário da meditação terá seu total envolvimento.

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E aí, se sente determinado a entrar nessa, independente do motivo? Ótimo! A primeira dica que dou é o site The art of living (a arte de viver), no qual encontrará uma série de dicas de cursos, eventos, técnicas, etc., para começar a meditar. Boa sorte!