segunda-feira, 16 de junho de 2014

A meditação e os gatos

Olá!

Hoje vou falar de um tema um pouco diferente que, apesar da relação com a meditação, não é nenhuma dica, mas sim uma experiência que venho tendo ao longo dessas primeiras semanas: a minha relação com os gatos durante o tempo de meditação.

Bem, pra começar, quero dizer que sou um amante inveterado dos gatos. Tanto que apareço abraçando gatos desde as minhas fotos da primeira infância. Admiro a beleza, a tranquilidade, a independência, o carinho, as brincadeiras, enfim, tudo o que a experiência de conviver com um gato pode proporcionar.

Hoje tenho 03 gatos (duas fêmeas e um macho) e as duas fêmeas são as mais apegadas. Apresento-lhes a Nyx e Patty (ela foi adotada já adulta e veio com o nome, mas nunca a chamei assim). Bem, podemos chamá-la de Preta e a Branca. :-)



                                                                Nyx - a Preta

                                                                   Patty - a Branca


Certo, eu amo os gatos e apresentei as gatas mais apegadas a mim, mas o que elas estão fazendo aqui?

Tenho me surpreendido, dia após dia, com a forma que elas se relacionam comigo durante a meditação. Nos primeiros dias, revezaram pra ver quem dormia no meu colo - afinal, pernas cruzadas de humanos é um dos dormitórios preferidos dos felinos. Foi maravilhoso sentir elas chegando ao meu colo, se aconchegando e dormindo. Some à paz da própria meditação a tranquilidade em ver uma gatinha dormindo em seu colo assim que abre os olhos e sinta o estado de leveza e paz no qual me encontrava. 

Detalhe: comecei a meditar em dias bem frios, então o calor delas ajudou até nisso.


Mas as coisas mudaram...

Uma das coisas mais marcantes numa relação com os gatos é que a própria relação muda a todo tempo. Isso significa que os primeiros dias de aconchego e tranquilidade foram seguidos por dias mais turbulentos, de barulho. Enquanto eu meditava, elas faziam de tudo para chamar minha atenção: miavam, corriam, pulavam, arranhavam a porta, etc. Eu me sentia sendo testado a cada nova meditação e se cheguei a me sentir incomodado nas primeiras vezes - a ponto até de me irritar -, fui me adaptando e aceitando tudo isso com maior tranquilidade. Elas não me testavam; só agiam como sempre agiram e isso em nada tinha a ver comigo e não cabia a mim querer controlar a situação. Era preciso me integrar ao que estava ocorrendo ao meu redor.

Mas assim também são os gatos. Pouco a pouco, elas tem se adaptado a esse novo momento de seu companheiro (eu) e respeitado um pouco mais. Ainda que estejam um pouco mais distantes, é sempre fascinante abrir os olhos e vê-las me olhando com carinho, como se estivessem velando minha meditação e estão felizes por eu ter encerrado.

Um post mais intimista, espero que gostem.

Até a próxima!

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